O Uso de Celulares no Brasil em 2025: Um Guia Descomplicado (e Divertido!)
- Luís Eduardo Paravato
- 26 de mai.
- 6 min de leitura
Peguem seus celulares (sabemos que eles estão por perto!) e se preparem para uma viagem pelo Brasil de 2025, um país onde o smartphone se tornou uma extensão do nosso corpo.
Aqui na Kronos Experience, somos apaixonados por entender como a tecnologia muda a vida das pessoas e, acreditem, o cenário móvel brasileiro é um prato cheio de histórias, curiosidades e tendências que vão muito além dos "memes" e "zap-zap".

Esqueça os relatórios chatos! Nosso objetivo aqui é conversar sobre esse universo de forma didática, criativa e, por que não, divertida. Vamos entender por que temos mais celulares do que gente, como o 5G está mudando o jogo (e onde ele ainda não chegou), o que fazemos online por horas a fio e como a Inteligência Artificial já está dando as caras por aqui.
Entender esse cenário não é só para nerds de tecnologia; é fundamental para quem quer empreender, se comunicar melhor ou simplesmente, pensar em diversidade de anúncios, tipos de conteúdo e evolução de campanhas.
Mais Celulares que Gente: Como Assim?
Pois é, a conta é essa: no início de 2025, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) contou 264 milhões de linhas móveis ativas. Se a gente dividir pela população, dá cerca de 1,09 celular por pessoa. Isso não significa que todo bebê já nasce com um smartphone (ainda!), mas sim que:
A grande maioria dos brasileiros tem pelo menos um aparelho.
Muitos de nós têm dois (um pessoal, um do trabalho, um "só para o zap"... quem nunca?).
O mercado está aquecido: mesmo com tanta gente conectada, ainda adicionamos 554 mil novas linhas no primeiro trimestre. É gente trocando de aparelho, entrando no mundo digital ou... comprando mais um.
Esses números são mais expressivos nas grandes cidades: 9 em cada 10 pessoas nas metrópoles têm acesso. Mas, como sabemos, o Brasil é grande, e o sinal não chega igual para todo mundo.
Quem Tá Dentro e Quem Tá Fora?
A foto geral é de um país conectado: 87,6% da população com 10 anos ou mais têm seu próprio celular. É um grande avanço desde 2016 (era 77,4%). Mas quem são os 23,2 milhões que ainda estão "offline"?
A diferença é clara: 89,6% das pessoas nas cidades têm celular, contra 73,7% no campo. A infraestrutura e o custo ainda pesam mais longe dos centros urbanos.
A galera 60+ (35,2%) e as crianças/pré-adolescentes (10-13 anos, 22,6%) são os grupos com menos aparelhos. Curiosamente, um pouco mais de homens (53,7%) do que mulheres ficam sem.
Os "Porquês":
"Não sei mexer" (27,8%): A tecnologia ainda intimida, mostrando que ensinar a usar é tão importante quanto dar o acesso.
"É caro" (23,4%): A grana ainda é um fator decisivo para muitos.
"Não preciso" (21,2%): Uma escolha pessoal, muitas vezes ligada à idade ou estilo de vida.
A Virada do Pós-Pago: Menos Recarga, Mais Plano Fixo
Em 2024, pela primeira vez, os planos pós-pagos ultrapassaram os pré-pagos. Em 2025, esse cenário se firmou. Pense assim: o pré-pago é como comprar o almoço todo dia; o pós-pago é como fazer a compra do mês. O pós-pago está ganhando porque:
Queremos mais Dados: Streaming, vídeos, jogos... tudo isso "come" internet. Planos pós-pagos costumam oferecer pacotes maiores e, às vezes, ilimitados.
Estabilidade: Para muita gente, ter uma conta fixa (mesmo que maior) é mais fácil de planejar do que se preocupar com recargas constantes.
Combos: As operadoras capricharam nos "brindes": assinatura de streaming, apps que não gastam dados, etc.
Menos Burocracia: Com a digitalização, ficou mais fácil contratar um plano pós-pago.
Resultado? No início de 2025, o pré-pago encolheu (perdeu 1,89 milhão de linhas), enquanto o pós-pago cresceu (ganhou 2,44 milhões). Isso muda tudo para as marcas: a comunicação precisa ser mais focada em relacionamento e menos em "promoção relâmpago".
Cada Operadora, Uma Tática:
Mas essa mudança não é igual para todas as "grandes":
Vivo: Aposta forte no pós-pago (57,2% da base). É a estratégia do "cliente fiel" que quer o pacote completo.
Claro: Joga equilibrado (52,3% no pós-pago). Tenta agradar gregos e troianos com boas ofertas nos dois lados.
TIM: Ainda é a "casa" do pré-pago (57,3%). Ela sabe que tem muita gente que prefere ou precisa desse modelo e continua investindo nele.
4G Firme e Forte, 5G Chegando com Tudo
O 5G já está em 1.225 cidades e a média de 450 Megabits por segundo (Mbps). Sabe o que isso significa? Baixar um filme em segundos, jogar online sem lag, fazer videochamadas com qualidade. Estamos no Top 5 mundial em velocidade 5G!
Para isso acontecer, temos quase 41 mil antenas 5G espalhadas, com Vivo, TIM e Claro liderando a instalação. Mas calma, o 4G não morreu! Ele ainda é a realidade da maioria e funciona super bem para quase tudo.
Anatel Dando um Empurrãozinho: Só Celular Moderno na Prateleira
A Anatel deu uma forcinha para a modernização. Desde abril de 2025, só podem ser vendidos no Brasil celulares que peguem, no mínimo, o 4G. É como dizer: "Gente, a era do 'tijolão' e da internet lenta acabou. Vamos todos para a era digital de verdade!".
Isso é bom porque:
Ajuda as operadoras a poderem, um dia, desligar as redes antigas (2G e 3G) e usar esse espaço para melhorar o 4G e 5G.
Ninguém mais corre o risco de comprar um celular "novo" que já nasce velho.
Garante que estamos prontos para as novas tecnologias que vêm por aí.
9 Horas Online: O Que a Gente Tanto Faz Nesse Celular?
Passamos, em média, 9 horas e 12 minutos por dia online. É mais tempo do que muita gente dorme! Só a África do Sul passa mais tempo conectada. E adivinha onde passamos a maior parte desse tempo? Sim, no celular (99,5% das casas usam o aparelho para acessar a web).
Com 183 milhões de pessoas online, quase todo mundo que podia se conectar já se conectou. Agora, o foco é na qualidade e intensidade desse uso.
Do Sofá ao Carrinho de Compras:
E o que a gente faz nessas 9 horas?
Maratonamos Séries (e Vemos TV): 92,3% usam a internet para ver conteúdo de TV. Adeus, grade de programação; olá, streaming!
Nos Informamos: 90% leem notícias online.
Namoramos Marcas: Quase 1/3 segue empresas pensando em comprar. O marketing de conteúdo e de influência nunca foi tão importante.
Compramos (Muito!): O celular virou shopping. Metade das compras online (que movimentaram R$ 204,3 bilhões em 2024) foi feita pelo smartphone. É um mercado de R$ 112,3 bilhões!
Cada Geração no seu Quadrado (Digital)
Pequenos Digitais (9-12 anos): 75% já têm perfil, mesmo com a idade mínima. YouTube e WhatsApp reinam. Alerta máximo para pais e educadores!
Adolescentes (13-17 anos): São "poliglotas" digitais: Zap (91%), Insta (81%), TikTok (50%). O TikTok consome 5,4 horas/mês deles!
Jovens Adultos (18-34 anos): O público dos sonhos das marcas. Dominam o Insta e o LinkedIn (que cresceu muito, chegando a 75 milhões de usuários!).
Galera sênior (55+): O "Face" ainda é forte (56,8%), junto com o Zap para falar com a família. Eles mais consomem do que criam.
A renda e a região também influenciam: as classes A/B compram no Insta, as C/D/E se divertem no TikTok; o Norte usa muito Zap, o Nordeste ama influenciadores locais, e por aí vai.
Para que Usamos as Redes? (Celulares no Brasil)
Além de fofocar e ver fotos (64,8% mantêm contato com amigos e familiares nas redes), usamos para consumo de informação (57,2%) e, cada vez mais, para pesquisar produtos (46,5%) e falar com empresas (55% via Whatsapp Business).
WhatsApp: virou canal de atendimento, venda e suporte.
Instagram: ainda é vitrine, mas agora com IA criando posts.
TikTok: cada vez mais importante para marcas, criadores e compradores.
O 5G e os celulares com Inteligência Artificial deixam tudo mais legal, mas a segurança é o calcanhar de Aquiles. Adolescentes compartilhando localização, crianças online... é preciso muita educação digital. As plataformas "tentam ajudar" com IA, biometria, controle parental mas, acredito que a responsabilidade seja de todos.
Marketing no Brasil Conectado
Não adianta criar uma campanha super high-tech com Realidade Aumentada se boa parte do seu público, por exemplo, ainda tem um 4G básico ou mora onde o 5G é só um sonho. É preciso ser flexível:
Para quem tem 5G e Celular Premium: Vídeos de alta qualidade, interação, personalização.
Para quem tem 4G e Celular De Entrada: Conteúdos leves, WhatsApp como canal principal, e até o bom e velho SMS (sim, ele ainda funciona para certas coisas!).
Não adianta postar a mesma coisa em todo lugar:
TikTok: Quer viralizar? Crie desafios, use o humor. Quer vender? Use os anúncios shoppable.
Instagram: Stories são ótimos. Use os Reels para alcançar mais gente. Facilite a compra com as tags de produtos.
WhatsApp: É o canal do "um a um" (ou dos grupos). Use para atendimento, qualificação de leads e promoções, por exemplo.
O segredo é conhecer seu público e entender como ele usa o celular e onde ele está.
O Brasil é um país de contrastes, e isso se reflete na conectividade: temos velocidades de ponta convivendo com áreas que ainda lutam por um sinal decente. Temos usuários super avançados e gente que ainda tem receio de tocar na tela.
Para nós, da Kronos Experience, e para todos que vivem e trabalham neste país digital, o recado é claro: precisamos entender, personalizar e inovar.
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